A cultura não tem significados que descrevem a sua amplitude, muito menos a arte, que é constituída dependendo de muitos parâmetros, e um deles é a consciência e a sensibilidade de cada um. Fala-se em mimeses da arte com a vida, ou da vida com a arte, o fato é que a imaginação e o real são dependentes um do outro. Não estamos mais em tempos de privatização da arte, da escrita, da música, que não são nem esquerda ou direita, e muito menos centralizada. Elitizar uma proposta que começou em bases sociais minoritárias é o mesmo que regredir, e isso não é interessante. Talvez a arte perdeu espaço na consciência das pessoas, nos espaços de direito para isso, por nossa mente ser incapaz de entender a grandiosidade que ela representa. Talvez o jazz queira direitos autorais do rock. Talvez a epopeia queria matar a lírica, ou quem sabe o barroco esteja até hoje chateado com o rococó...mundo pequeno. Platão me disse que até hoje não conseguiu perdoar Horácio, afinal é proibido questionar...e a comédia? Ri da suposta superioridade da tragédia. Deveríamos rir mais delas? Com certeza, pois ao final, o estresse trágico sabe que seu remédio é rir um pouco das desgraças mundanas. Via Willyane Costa
Viva a arte! Viva a liberdade! Viva o 7 Acordes! Viva você!